O Festival Cultural Rebu chega a 2025 em um momento histórico. Depois de dez anos de encontros que marcaram a cena cultural de Uberaba, o evento assume pela primeira vez o formato de festival nacional. A edição acontece nos dias 4 e 5 de outubro, celebrando resistência, diversidade e arte.

No sábado, o público poderá assistir a shows de nomes consagrados da música brasileira como Ebony, Dj Set Letrux convida Betina Polaroid e Kaya Conky, artistas que também representam a força da cena LGBTQIAPN+. Já no domingo, o destaque será para os talentos regionais, com apresentações de artistas do Triângulo Mineiro, feira cultural, rodas de conversa e múltiplas expressões artísticas que fortalecem o sentimento de pertencimento e a valorização local.

Resistência, representatividade e cultura local

Concebido “no corpo e no cotidiano” de Uberaba, o Rebu sempre foi mais do que música. O festival se consolidou como espaço simbólico de afirmação de identidades menos visibilizadas e, nesta edição, reforça sua vocação como palco de visibilidade feminina e LGBTQIAPN+, propondo diálogos artísticos e sociais. A programação amplia o alcance do evento e reafirma seu compromisso com a diversidade e com a cultura como força transformadora.

Significado e expectativas

O Rebu se apresenta como ponto de encontro entre arte, cultura e luta social, celebrando seu passado de resistência e projetando novos horizontes. O nome já anuncia o tom: barulho, movimento, agitação, a recusa ao silêncio.

Para a comunidade de Uberaba e da região, o festival representa também uma oportunidade de ocupar espaços públicos e simbólicos com respeito e liberdade. Quem participar será convidado a experienciar não só a música, mas também uma afirmação de identidade: “porque no REBU o som da liberdade tem voz de mulher”.